“Tenho apenas duas mãos
e o sentimento do mundo”

– Carlos Drummond de Andrade

GPEA

Grupo Pesquisador em Educação Ambiental

Histórico

O Grupo Pesquisador em Educação Ambiental, Comunicação e Arte (GPEA) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) foi criado em 1997 com vistas a fortalecer não somente o campo teórico (episteme) da educação ambiental, mas também pelas vivências, intervenções e metodologia (práxis), além de colaborar com os valores éticos (axioma) e participativos da construção de políticas públicas. É um grupo pesquisador que mantém a investigação como alicerce de suas orientações, e que atua na formação dos sujeitos, reconhecendo a importância da educação inicial e permanente e tem forte atuação e diálogos com a sociedade civil, as comunidades tradicionais e os grupos sociais vulneráveis. O GPEA possui vasta experiência com a educação popular, especialmente com pequenas comunidades. Temos também trabalhado com a comunidade escolar dessas comunidades na perspectiva da formação continuada, das escolas sustentáveis e da construção GPEA oriente-se pela construção de projetos ambientais escolares e comunitários (PAEC). Temos experiências com os três biomas do estado (Amazônia, Pantanal e Cerrado) e temos investigado o território mato-grossense por meio de suas identidades, cultura e conflitos socioambientais.

Somos os estudiosos que se aventuram nos territórios mato-grossenses tentando interpretar o mosaico humano em contato com o ambiente. Construímos sonhos para “um outro mundo possível” por meio de políticas públicas, aliando conceitos, teorias e campos epistemológicos; tateando na prática, criando métodos, errando e construindo atos praxiológicos; mas que no fundo, buscam alicerçar a pesquisa no substrato axiomático de valores, fé, ideologia e ética de quem não se cansa em tentar combater as injustiças sociais, reconhecendo que elas estão intrinsecamente conectadas ao mundo biofísico, que lamentavelmente para muitos, virou mero mercado sob a égide da denominação de “recursos naturais”.
A ordem social da Modernidade foi movida por uma lógica racionalista e hierarquizante, marcando claramente o distanciamento entre a cultura erudita da popular para que a elite se aproprie do poder material e mantenha o status quo. Entendemos que a elite não é somente uma casta social, mas aquela também impregnada no âmbito das ciências e infelizmente no mundo das pesquisas das ciências humanas, que ainda têm a educação popular como se fosse de qualidade inferior que não teve lugar na história econômica do “sucesso”.

Todavia, o que nos motiva é exatamente a outra parte “fracassada” que ninguém se interessa muito, porque marginalizada, tanto do ponto de vista econômico ou social, pulsa um poder político e imaterial que oferece um denso arcabouço teórico de pesquisa. É preciso admitir, neste contexto, que não temos apenas uma pretensão científica, mas também temos um compromisso marcadamente social.
O GPEA coordenou e ainda coordena diversos projetos que não permaneceram somente no solo brasileiro, mas teve intercâmbios, parceiras e convênios internacionais envolvendo países da América, Europa, África, Ásia e Oceania. Além de vários contatos internacionais, possui intercâmbios científicos com diversas universidades brasileiras. Teve inúmeros estudantes de iniciação científica, de extensão universitária, especialização, mestrado, doutorado e estágios de pós-doutorados. Nos últimos anos tem sido um colaborador ao Fórum de Direitos Humanos e da Terra, atuando em várias frentes de injustiças socioambientais. O GPEA estabelece seus projetos de pesquisa em diálogos também com governos, mantendo o diálogo para que as produções científicas consigam fortalecer as políticas públicas.
No campo da política, é possível que tenhamos uma tendência quixotesca em acumular derrotas, desertos, labirintos… Não por opção, mas exatamente por ausências dos direitos às nossas escolhas. E por tanto querer mudar o mundo, varamos as noites em leituras, padecemos na seca das ruas empoeiradas, viajamos de caminhões e pegamos carona até com trator – mas havia também a hora do repouso, sentados à beira da fogueira, buscamos construir outras formas de se concretizar a produção dos saberes. Assim construímos uma espécie de ecologia de resistência: uma espécie de transposição onde se cria novos instantes de carícias contra a tirania da eternidade trágica. Ou simplesmente porque seja a latente esperança pela vida, que mantem a identidade por “amor às causas perdidas”.

iCaracol

Instituto Caracol

O Instituto Caracol, também designado como iCaracol, é uma associação civil, com caráter socioambientalista, sem fins lucrativos, essencialmente democrática, sem vinculação política ou partidária, nem distinção de credo, raça, etnia, classe, orientação sexual e gênero.
Nascido no ano de 2008, foi gestado com o propósito de instrumentalizar e apoiar a militância ambiental e, complementarmente, oxigenar seus fazeres com pesquisas na perspectiva de processos de construção de educação ambiental popular.

Tendo em vista seu caráter socioambiental, o ICaracol adota como princípios e valores a conservação e preservação da natureza, a valorização e respeito às diversidades biológicas e as diferenças culturais e étnicas, o reconhecimento dos múltiplos saberes, o respeito às comunidades biorregionais, o respeito aos direitos da fauna e flora; o repúdio aos preconceitos e discriminações de qualquer natureza; a garantia da justiça ambiental e a emergência de um compromisso coletivo de fortalecimento dos direitos humanos e da Terra, que evidenciem seres mais comprometidos e solidários na luta pela proteção ecológica e pela vida com mais dignidade para todos os povos.

O ICaracol, elo da Rede Mato-grossense de Educação Ambiental (Remtea) e filiado ao Fórum de Meio Ambiente e Desenvolvimento (Formad) e ao Fórum de Direitos Humanos e da Terra (FDHT) busca se envolver e desenvolver trabalhos que garantam a promoção da justiça ambiental, direitos humanos e diversidade ecológica. Para isso, é parceiro do Grupo Pesquisador em Educação Ambiental, Comunicação e Arte (GPEA) na realização de diversos projetos, dentre eles o Projeto de Mapeamento Social de Mato Grosso, Rede de Justiça Climática, Processo Formativo em Educação Ambiental: Escolas Sustentáveis e Com-Vida com o apoio de diversos parceiros.

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